«O mistério da visita» está de regresso - imperdível!
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O Detective Pum Pum
2 comentários:
Anônimo
disse...
O Mistério da visita
No dia 20 de Abril, uma menina perdeu um brinco durante a visita ao Teatro do Campo Alegre. É verdade! Coisa rara... mas aconteceu. Foram logo chamados oito detectives - nós – para desvendar tal mistério. Às 15:00 horas do dia 21 de Abril lá fomos nós, todos curiosos. O que iria acontecer? Quando lá chegamos, vieram ao nosso encontro o detective Pum-Pum e a menina Tati. O detective fez muitas perguntas a que a menina Tati respondeu sem hesitar. Onde teria sido? Na plateia, onde os espectadores se sentam? Nas oficinas, onde se constroem os cenários? Ou na teia, onde moram os projectores de luz? Começámos por investigar no auditório. Sentámo-nos e olhámos para o palco, onde estava um balde e um castelo de areia. Soubemos que, entre a plateia e o palco, há uma cortina de ferro que evita que o palco, no caso de incêndio, arda e vice-versa. Também aprendemos que as paredes do auditório são de madeira por causa da acústica – assim ouve-se melhor. De repente, fomos surpreendidos pela “sombra” de um gigante. Esse gigante está sempre a chorar, porque se perdeu no Teatro. Coitado! Mas voltando à nossa investigação, no auditório não estava o brinco. Abrimos uma porta e fomos dar a um corredor muito longo que nos levou até aos camarins. A menina Tati explicou que um camarim é o sitio onde os actores se vestem, despem, maquilham e desmaquilham, no fundo, é o seu local de apoio. Neste momento, apareceu um fantasma que começou a falar de forma enigmática. Quando acabou, o detective Pum-Pum admitiu que nunca tinha visto um fantasma, não disse que tinha medo, mas deu para perceber. A menina Tati bem tentou explicar-lhe que em todos os teatros há um fantasma. Só que este detective era de ideias fixas. Descemos escadas, andámos mais um pouco e fomos dar às oficinas. Nesse local constroem-se cenários e adereços. Os cenários são o conjunto de todos os elementos que enquadram o espaço cénico/palco. Adereços são todos os objectos que surgem em cena e não fazem parte da construção base dos cenários, tais como um relógio de parede, uma janela... Nas oficinas é que está o lixo, o detective disse que talvez fosse no lixo que estivesse o brinco. Então, nós começamos a procurar quando o lixo se levantou. Que susto!!! A menina Tati bem que tentou avisar mas de nada valeu. O detective Pum-Pum embirrou com o lixo, dado que este sabia onde estava o brinco mas não lhe dizia, dando apenas umas pistas Brincos pendem da orelha de quem tem... Saímos desse sítio e fomos para o sub-palco onde houve uma batalha entre a rã e os crocodilos. Estes inimigos lutaram entre eles pelo poder daquele espaço. Mas só um é que podia viver no fosso e até hoje não se decidiu. Bem, depois foi muito doloroso, porque tivemos de subir escadas e mais escadas até chegar à teia do teatro. Quando falamos em teia, pensamos logo em aranhas mas, para nosso espanto, era um rato que lá estava. O seu nome era Chico Aranhiço e a cor do seu pêlo era amarelada. Quando o detective Pum-Pum o interrogou acerca daquela cor de pêlo, descobrimos que... tinha sido um vulto que lhe tinha tocado enquanto dormia. Seguimos por um caminho labiríntico que nos conduziu à régie, espaço onde está concentrado o comando dos equipamentos técnicos do espectáculo, nomeadamente a operação de luz e de som. Estávamos nós a observar uma imensidão de botões quando chegou o técnico de luz e som. Depois de o interrogarmos, confessou que no dia anterior, havia algo debaixo da mesa que olhava para ele… era um botão (de roupa, claro). Percebemos que o botão pertencia à bata dele e fomos atrás do detective Pum-Pum que, entretanto, se tinha escapulido. Demos então com o palco das quarteladas. Nesse palco, estava um bode-juiz a fazer constantemente perguntas ao detective mas, sem sucesso, pois ainda não tínhamos encontrado o brinco. Foi então que o actor que dava corpo ao bode-juiz comentou que tinha visto um brinco na casa de banho das mulheres e que o tinha levado para a bilheteira. Corremos para a bilheteira e lá estava o brinco. De facto, esta visita ensinou-nos muitas coisas se foi uma forma muito original de dar a conhecer melhor o teatro. Clube de Teatro do Colégio Paulo VI
Muito obrigada pelo vosso comentário. Esta é a principal função do blogue do Serviço Educativo do TCA: comunicar directamente com os nossos visitantes. O Clube do Teatro do Cplégio Paulo VI está de parabéns por tão agradável redacção. voltem e escrevam sempre. O SE espera por vocês.
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2 comentários:
O Mistério da visita
No dia 20 de Abril, uma menina perdeu um brinco durante a visita ao Teatro do Campo Alegre.
É verdade!
Coisa rara... mas aconteceu.
Foram logo chamados oito detectives - nós – para desvendar tal mistério.
Às 15:00 horas do dia 21 de Abril lá fomos nós, todos curiosos.
O que iria acontecer?
Quando lá chegamos, vieram ao nosso encontro o detective Pum-Pum e a menina Tati.
O detective fez muitas perguntas a que a menina Tati respondeu sem hesitar.
Onde teria sido? Na plateia, onde os espectadores se sentam? Nas oficinas, onde se constroem os cenários? Ou na teia, onde moram os projectores de luz?
Começámos por investigar no auditório. Sentámo-nos e olhámos para o palco, onde estava um balde e um castelo de areia. Soubemos que, entre a plateia e o palco, há uma cortina de ferro que evita que o palco, no caso de incêndio, arda e vice-versa. Também aprendemos que as paredes do auditório são de madeira por causa da acústica – assim ouve-se melhor.
De repente, fomos surpreendidos pela “sombra” de um gigante. Esse gigante está sempre a chorar, porque se perdeu no Teatro. Coitado!
Mas voltando à nossa investigação, no auditório não estava o brinco. Abrimos uma porta e fomos dar a um corredor muito longo que nos levou até aos camarins.
A menina Tati explicou que um camarim é o sitio onde os actores se vestem, despem, maquilham e desmaquilham, no fundo, é o seu local de apoio.
Neste momento, apareceu um fantasma que começou a falar de forma enigmática. Quando acabou, o detective Pum-Pum admitiu que nunca tinha visto um fantasma, não disse que tinha medo, mas deu para perceber.
A menina Tati bem tentou explicar-lhe que em todos os teatros há um fantasma. Só que este detective era de ideias fixas.
Descemos escadas, andámos mais um pouco e fomos dar às oficinas. Nesse local constroem-se cenários e adereços. Os cenários são o conjunto de todos os elementos que enquadram o espaço cénico/palco. Adereços são todos os objectos que surgem em cena e não fazem parte da construção base dos cenários, tais como um relógio de parede, uma janela...
Nas oficinas é que está o lixo, o detective disse que talvez fosse no lixo que estivesse o brinco. Então, nós começamos a procurar quando o lixo se levantou. Que susto!!! A menina Tati bem que tentou avisar mas de nada valeu.
O detective Pum-Pum embirrou com o lixo, dado que este sabia onde estava o brinco mas não lhe dizia, dando apenas umas pistas Brincos pendem da orelha de quem tem...
Saímos desse sítio e fomos para o sub-palco onde houve uma batalha entre a rã e os crocodilos. Estes inimigos lutaram entre eles pelo poder daquele espaço. Mas só um é que podia viver no fosso e até hoje não se decidiu.
Bem, depois foi muito doloroso, porque tivemos de subir escadas e mais escadas até chegar à teia do teatro. Quando falamos em teia, pensamos logo em aranhas mas, para nosso espanto, era um rato que lá estava. O seu nome era Chico Aranhiço e a cor do seu pêlo era amarelada. Quando o detective Pum-Pum o interrogou acerca daquela cor de pêlo, descobrimos que... tinha sido um vulto que lhe tinha tocado enquanto dormia.
Seguimos por um caminho labiríntico que nos conduziu à régie, espaço onde está concentrado o comando dos equipamentos técnicos do espectáculo, nomeadamente a operação de luz e de som.
Estávamos nós a observar uma imensidão de botões quando chegou o técnico de luz e som. Depois de o interrogarmos, confessou que no dia anterior, havia algo debaixo da mesa que olhava para ele… era um botão (de roupa, claro). Percebemos que o botão pertencia à bata dele e fomos atrás do detective Pum-Pum que, entretanto, se tinha escapulido.
Demos então com o palco das quarteladas. Nesse palco, estava um bode-juiz a fazer constantemente perguntas ao detective mas, sem sucesso, pois ainda não tínhamos encontrado o brinco.
Foi então que o actor que dava corpo ao bode-juiz comentou que tinha visto um brinco na casa de banho das mulheres e que o tinha levado para a bilheteira.
Corremos para a bilheteira e lá estava o brinco.
De facto, esta visita ensinou-nos muitas coisas se foi uma forma muito original de dar a conhecer melhor o teatro. Clube de Teatro do Colégio Paulo VI
Muito obrigada pelo vosso comentário. Esta é a principal função do blogue do Serviço Educativo do TCA: comunicar directamente com os nossos visitantes. O Clube do Teatro do Cplégio Paulo VI está de parabéns por tão agradável redacção. voltem e escrevam sempre. O SE espera por vocês.
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