As palavras de Eugénio de Andrade interpretadas por corpos
surdos mas vibrantes e cheios de som, que enchem o espaço com o movimento,
explorando o corpo das palavras, criando coreografias do gesto. QUASE NADA
promove uma intensa troca corporal, onde as vírgulas, os tempos verbais, os
sentimentos e as intenções serão tocados num orgânico teclado de notas que
vibram para além do som e que se estendem por todo o espaço.
QUASE NADA é um ciclo de vida íntima e emocional daqueles que vivem o ritmo do
tempo, sem medo das curvas. E atravessam o calor do verão e o frio do inverno com a mesma paixão.
QUASE NADA é um lugar pequenino e nada pretensioso onde os desejos e as
frustrações, os encontros e os desencontros acontecem sempre com o sabor da
fruta da época como forma de suportar as palavras.
Nas cores das estações transformam-se os ritmos dos dias e tudo muda, até
porque lá fora as árvores também se despem.
Com QUASE NADA rasgam-se paredes e
rompem-se os dias, abrindo espaço à brisa de novos lugares.
Criação: Coletiva
Direção Artística:
Assistência Direção:
Apoio de Português
Direção Musical: António Sérginho
Interpretação:
Cenografia: Ana Gormicho e
Figurinos: PELE
Desenho e Operação Luz:
Registo Imagem: César Pedro
Imagem Gráfica: Nuno Patrício
Produção Executiva: Joana Ventura
Produção: PELE
Coprodução: Associação de Surdos do Porto, Serviço Educativo
Projeto financiado pela Secretaria de Estado da Cultura / DGArtes (Direção-Geral das Artes).
O livro “Eram umas quantas vezes – registo de um processo” tem um apoio à edição da Federação Portuguesa das Associações de Surdos.
Entrada Livre, mediante levantamento de bilhete e até ao limite da lotação da sala.
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